Existem tantas provas anti-Ichiruki quanto existem provas Ichihime, mas hoje vos trago uma crucial para o não desenvolvimento Ichiruki.
Existem tantas provas que essa nem se fazia necessária, mas como nada nunca é demais para provar o desfecho eminente do casal número um de Bleach (minha opinião) apresento:
Se o Tite tivesse mesmo a intenção de criar algo romântico entre o Ichigo e a Rukia, não teria feito um personagem idêntico ao protagonista, Kaien, por quem a Kuchiki nutria sentimentos. O motivo disso é simples, por norma personagens não amam de verdade outros personagens idênticos com o antigo amor. Isso é visto como algo superficial, encoberto por aparências.
No mundo ficcional e também no real se formos analisar, apaixonar-se por pessoas com o rosto da antiga paixão é algo no mínimo falso.
Vejam bem, tentar algo com a pessoa parecida ou idêntica, com aquela que o personagem amava, seria uma tentativa de acabar com a frustração de não poder ter mais quem ama.
Kaien teve três motivos para ser igual ao Ichigo.
1° Para despertar curiosidade sobre o porque ele ser igual ao Ichigo.
2° Para Rukia ter se envolvido com o Ichigo.
3° Para colocar uma barreira sobre um possível romance entre o Ichigo e a Rukia, já que é claro que não pode existir um amor de fato, entre uma personagem que já amou alguém idêntico ao atual alvo de seu amor.
De fato a Kuchiki poderia amar o Ichigo, mas se isso fosse realmente possível, Kubo jamais teria criado uma Rukia apaixonada por Kaien, ou o mangaká poderia não ter criado Kaien, esse uma cópia do Morango, mas de fato o criador de Bleach fez isso. Acabando com qualquer esperança Ichiruki.
Apaixonar-se por uma segunda pessoa neste caso é horrível de muitas formas. Acaba manchando a imagem do que foi o antigo amor. E o rosto, a aparência do novo amor, vai lembrar a pessoa eternamente da antiga paixão. É por esse motivo, que uma paixão por aparências, está condenado a frustração.
Uma amor de um/uma personagem por uma segunda pessoa igual a primeira, é muito trabalhado no mundo ficcional. Exemplos disso vemos em filmes, séries, livros e novelas. O relacionamento que acontece por norma, acaba sempre frustrado. Exemplo:
Laerte amava a mãe da Luiza, mas não pode ficar com ela, então anos deixou se apaixona pela filha idêntica ao ex-amor. ou a lembrança do antigo amor, assim posso dizer.
Mas de fato Rukia amava Kaien?
Eu acreditava que não, mas revendo alguns capítulos me dei conta que de fato ela gostava dele.
O próprio hollow se deu conta que a Kuchiki gostava dele. Vejam bem, Rukia trata Kaien com a mesma equivalência que Orihime trata Ichigo. De fato a shinigami gostava dele, tanto é que sofreu com a morte do tenente. Se lembramos bem, ela quase não expresso sentimentos quando voltou para Soul Society, deixado o Ichigo ao relento para morrer.
E confirmando esse amor, temos a prova do quadro de relações, que apesar de deixar meio vago alguns sentimentos, expressa de fato o que a Kuchiki sentia pelo Kaien.
Notas:
- Salvo casos onde personagens que reencarnam com a mesma aparência acabem por ficar com a antiga paixão que continuou viva.
- Um grande motivo para o Byakuya não se apaixonar por Rukia -logo que ela é idêntica a irmã - é pelo mesmo motivo. Seria no mínimo estranha a relação do capitão com Rukia. Uma porque é irmã da esposa falecida, outra porque seria mais óbvio nesse caso uma paixão por aparências.
- Se de fato Kubo quisesse trabalhar essa relação de segundos amores, pela aparência,não teria feito de Bleach um Shounen.
- Vale mencionar Kubo como um criador de história, tem exata noção que a criação de uma paixão, com base em uma antiga, é algo totalmente anti-romântico.
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